[Resenha] A menina que roubava livros

Um livro emocionante que mostra a realidade de uma garota que perdeu a família e foi deixada na casa de estranhos na Alemanha aos 10 anos. Liesel Meminger é essa garota. 

A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. 

A história é contada no período da Segunda guerra mundial e mostra a realidade da população alemã na época. O livro é narrado pela própria Morte, que descreve a história de Liesel, mas tem suas próprias opiniões sobre os acontecimentos.

Eu mergulhei na leitura, me apaixonei pelos personagens, senti na própria pele toda a dor de Liesel e chorei com ela, no final do livro. É impossível não se emocionar, não se envolver com tudo que acontece.

Frases marcantes:
"A única coisa pior que um menino que odeia a gente:
um menino que ama a gente." 

"Um livro desceu flutuando pelo rio Amper.
Um menino pulou na água, alcançou-o e o segurou com a mão direita.
Sorriu. Estava afundado até a cintura na gélida água dezembrina.
- Que tal um beijo, Saumensch? -disse." 

"Odiei as palavras e as amei, 
espero tê-las usado direito."

Nota: 5 estrelas 

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